Ref: Lucas 10.25-37.
Aceitei ao Senhor Jesus aos 23 anos e de todos os títulos conquistados esse foi o maior. Joguei dez anos na categoria de base do Atlético e cinco no profissional.
Aceitei ao Senhor Jesus aos 23 anos e de todos os títulos conquistados esse foi o maior. Joguei dez anos na categoria de base do Atlético e cinco no profissional.
Sou casado e trabalho na obra do Senhor com casais. Um dos ministérios que o Senhor me deu foi o de evangelismo em hospitais. Sou capelão e já vi muitas vezes as pessoas sofrendo, clamando por ajuda e poucos se importarem com o sofrimento alheio. Percebi que realmente o amor de muitos de nós está se esfriando.
A parábola do Samaritano fala muito ao meu coração. Temos vivido muitas vezes à margem dos
problemas dos outros, mesmo vendo que as pessoas estão clamando por socorro.
Será que temos amado o nosso próximo como a nós mesmos?
Quantas vezes no sinal de trânsito existe uma pessoa precisando ouvir uma palavra de vida e quando
ela se aproxima do carro, subimos o vidro?
Muitos de nós possuem cinco, seis, sete cobertores dentro de casa, não usam todos e existe um
um monte de gente dormindo na rua, no frio.
O homem da parábola de Lucas 10. 25-37, teve três encontros:
1º) O encontro com o egoísmo
A filosofia do egoísmo é: Tudo que é meu é meu e tudo que é seu é meu também.
O relacionamento orientado pelo egoísmo constata-se quando um domina o outro.
No dia cinco de maio fui assaltado numa lanchonete. Três homens armados entraram e renderam
a todos. Um desses três assaltantes tinha no máximo 13 anos.
Me senti dominado, impotente. Naquele momento o que aquelas pessoas queriam era causar dor e sofrimento. Havia uma criança chorando e ela pedia para que os rapazes não matassem seu pai, um deles disse que se ela não ficasse quieta, a mataria.
O egoísta impõe ao outro a sua vontade e ao mesmo tempo não abre mão dos seus prazeres.
Esse tipo de relacionamento sempre derruba o outro. O egoísta nunca será feliz.
2º) O encontro com a indiferença
Aquele homem teve um encontro com um líder religioso indiferente. Vs 30,31 e 32.
Como é a filosofia do indiferente? "Tudo que é meu é meu e tudo que é seu é seu."
Ou seja; cada um que viva a sua vida. Os salteadores deixaram aquele homem muito machucado e o religioso passou sem oferecer nenhuma assistência. O indiferente não se comove com o sofrimento do próximo. Tão pouco prioriza o próximo em sua vida.
Tenho tido a oportunidade de manter o vidro do carro aberto quando alguém se aproxima no sinal de trânsito e dito: "Jesus te ama, Ele quer mudar sua história
Precisamos demonstrar o amor com as nossas atitudes. "Ame o teu próximo como a ti mesmo."
3º) O encontro com o amor de Deus
Ao lermos a história, observamos que o samaritano foi o último a ver aquele homem e o único a fazer
algo por ele. Vs 33 e 34.
algo por ele. Vs 33 e 34.
O amor está presente nos relacionamentos quando um verdadeiramente se importa com o outro. O terceiro encontro revela o que Deus quer verdadeiramente para as nossas vidas. Quando abrimos mão dos nossos desejos e vontades em prol do próximo, Deus se alegra e satisfaz o desejo do nosso coração.
Somente relacionamentos baseados no amor estão de acordo com a vontade de Deus. Vs 37.
O samaritano se importou com o próximo e estendeu a mão: "Vai e procede de igual modo!" Vs 37. É isso que Jesus nos ensina.Anderson Kanela
Treinador da Categoria de Base do Clube Atlético Mineiro (CAM)
Mensagem ministrada no culto dos Atletas com Cristo
Treinador da Categoria de Base do Clube Atlético Mineiro (CAM)
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Edição: Renata G. Santana
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