quinta-feira, 31 de maio de 2012

Setor hoteleiro no Brasil é sinônimo de investimento seguro: Parte II


Por ser um dos principais problemas enfrentados pelo Brasil na preparação para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o setor hoteleiro do país já está passando por grandes reformulações. “Tanto a capital mineira, quanto as outras cidades-sede precisam de novos hotéis para suprir a grande demanda existente e a que está por vir. Tais empreendimentos estão chegando para revolucionar o mercado, já que a maior parte deles vem chancelados por grandes redes internacionais”, diz Maarten Van Sluys, Executivo e Consultor especializado em hotelaria.

Um dos exemplos é o Holiday Inn, uma das marcas hoteleiras mais valorizadas do mundo e pertencente à rede IHG (International Hotels Group). Unidades que terão a mesma bandeira estão sendo construídas em Rio Branco, Maceió, Belém, Porto Velho, Cuiabá e Belo Horizonte.

Na capital mineira, a bandeira internacional está sendo implantada pela construtora Patrimar em uma área privilegiada da Savassi, ao lado de diversas opções de negócios e entretenimento. O local é histórico e abrigou até recentemente a casa do saudoso Presidente da Academia Mineira de Letras, o imortal Vivaldi Moreira. Inclusive o prédio ganhará seu nome como homenagem a este ilustre imortal da Academia.

Uma das maiores preocupações dos investidores, porém, é a queda do turismo após 2016. Mas, se levarmos em consideração o Plano Aquarela 2020, lançado pelo Ministério do Turismo com a intenção de projetar o Brasil como um dos principais destinos turísticos, e um estudo feito pelo Comitê da Candidatura Brasileira aos Jogos Olímpicos, tal preocupação pode ser descartada. 

Segundo a entidade, estima-se que o impacto econômico dos eventos esportivos sobre o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro chegue a R$22 bilhões até 2016, enquanto que na década seguinte a influência será ainda maior, girando em torno de R$27 bilhões.

O governo de Minas ainda tem na “manga” os planos de desenvolvimento do vetor norte da cidade que fazem projeções animadoras para Confins, hoje com um fluxo de 8 milhões de passageiros, que passarão para 11 milhões em 2014 e 22 milhões em 2020. Ou seja, praticamente o dobro do que o Aeroporto recebe hoje. Vale lembrar que essas pessoas tem como destino Belo Horizonte.

Com todos os investimentos feitos em torno do turismo e da rede hoteleira do Brasil, Van Sluys acredita que o retorno financeiro não será um problema para os investidores após os eventos esportivos. “O país vai passar por uma intensa substituição do inventário hoteleiro não só em números, mas também em qualidade e profissionalismo, o que garante rendimentos desejados”, conclui.


Maarten Van Sluys
Development Advisor
JR & MvS Consultoria

Facebook: http://www.facebook.com/mvansluys
Contato: (31) 8755-3754

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