Por ser um dos principais problemas enfrentados pelo Brasil
na preparação para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o setor hoteleiro do país
já está passando por grandes reformulações. “Tanto a capital mineira, quanto as
outras cidades-sede precisam de novos hotéis para suprir a grande demanda
existente e a que está por vir. Tais empreendimentos estão chegando para
revolucionar o mercado, já que a maior parte deles vem chancelados por grandes
redes internacionais”, diz Maarten Van Sluys, Executivo e Consultor
especializado em hotelaria.
Um dos exemplos é o Holiday Inn, uma das marcas hoteleiras
mais valorizadas do mundo e pertencente à rede IHG (International Hotels
Group). Unidades que terão a mesma bandeira estão sendo construídas em Rio
Branco, Maceió, Belém, Porto Velho, Cuiabá e Belo Horizonte.
Na capital mineira, a bandeira internacional está sendo
implantada pela construtora Patrimar em uma área privilegiada da Savassi, ao
lado de diversas opções de negócios e entretenimento. O local é histórico e
abrigou até recentemente a casa do saudoso Presidente da Academia Mineira de
Letras, o imortal Vivaldi Moreira. Inclusive o prédio ganhará seu nome como
homenagem a este ilustre imortal da Academia.
Uma das maiores
preocupações dos investidores, porém, é a queda do turismo após 2016. Mas, se
levarmos em consideração o Plano Aquarela 2020, lançado pelo Ministério do
Turismo com a intenção de projetar o Brasil como um dos principais destinos
turísticos, e um estudo feito pelo Comitê da Candidatura Brasileira aos Jogos
Olímpicos, tal preocupação pode ser descartada.
Segundo a entidade, estima-se que o impacto econômico dos eventos
esportivos sobre o PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro chegue a R$22 bilhões
até 2016, enquanto que na década seguinte a influência será ainda maior,
girando em torno de R$27 bilhões.
O governo de Minas ainda tem na “manga” os planos de
desenvolvimento do vetor norte da cidade que fazem projeções animadoras para
Confins, hoje com um fluxo de 8 milhões de passageiros, que passarão para 11
milhões em 2014 e 22 milhões em 2020. Ou seja, praticamente o dobro do que o
Aeroporto recebe hoje. Vale lembrar que essas pessoas tem como destino Belo
Horizonte.
Com todos os investimentos feitos em torno do turismo e da
rede hoteleira do Brasil, Van Sluys acredita que o retorno financeiro não será
um problema para os investidores após os eventos esportivos. “O país vai passar por uma intensa
substituição do inventário hoteleiro não só em números, mas também em qualidade
e profissionalismo, o que garante rendimentos desejados”, conclui.
Maarten Van Sluys
Development
Advisor
JR &
MvS Consultoria
Facebook:
http://www.facebook.com/mvansluys
Contato: (31) 8755-3754
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