Ref: Gn 25.27-34
A tendência natural das coisas na vida é um dia ficarmos
independentes e aquilo que éramos dependentes até então, crescemos e tomamos as nossas próprias decisões.
Quando crescemos algumas coisas começam a fazer parte da nossa
vida.
Mas, às vezes o crescimento traz algumas coisas que não são muito legais.
Mas, às vezes o crescimento traz algumas coisas que não são muito legais.
Para mim o maior
risco do crescimento é a independência. A independência algumas vezes nos faz ter a sensação
de que não precisamos de outras elementares.
A história de Esaú e Jacó é muito louca! Eles eram Gêmeos, a
Bíblia diz que Jacó nasceu agarrando o calcanhar do irmão.
Imagino os dois no quintal da tenda do pai, eles eram netos
de Abraão. Os dois crescem, passam a fase de adolescentes, adultos, e um deles,
Esaú, tornou-se habilidoso caçador. Ele era bom no que fazia.
Muitas vezes perdemos a identidade
porque ‘crescemos. ’Quem é Esaú? Esaú era
primogênito por ter nascido primeiro, mas, no coração dele, nunca foi.
O que me chama a atenção no texto, é que Esaú volta da caça,
mas sem a caça. Quantos de nós chegamos
à presença de Deus, somente com a habilidade, mas sem nada a oferecer.
O cansaço do dia a dia, ter que provar mostrar que se é ‘santo’
tem feito as pessoas perderem a identidade. Talvez no coração de Esaú, ele
precisasse mostrar que era filho de Isaque e neto de Abraão.
Muitas vezes estamos
tão atarefados que não percebemos que estamos perdendo a identidade.
Na vida de um Esaú, sempre haverá um Jacó. Esaú não
valorizava o que ele tinha de mais precioso. Se tem uma coisa que precisamos valorizar na nossa vida é quem somos em
Deus!
Nas crises não
podemos perder a nossa identidade. Quem sabe você está precisando dar um tempo
na sua vida, buscar de Deus orientação? Quem sabe você está fazendo a coisa
certa no lugar errado ou vice versa? Esaú entregou para Jacó a sua identidade.
Pr. Gamaliel de Souza no MAGNIFICAT2014
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