“E, chegada a tarde,
assentou-se à mesa com os doze. E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que
um de vós me há de trair. E eles, entristecendo-se muito, começaram cada um a
dizer-lhe: Porventura sou eu, Senhor? E ele, respondendo, disse: O que põe
comigo a mão no prato, esse me há de trair. Em verdade o Filho do homem vai,
como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é
traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido. E, respondendo Judas,
o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste. E,
quando comiam, Jesus tomou o pão, e abençoando-o, o partiu, e o deu aos
discípulos, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. E, tomando o cálice, e
dando graças, deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; Porque isto é o meu sangue, o
sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos
pecados. E digo-vos que, desde agora, não beberei deste fruto da vide, até
aquele dia em que o beba novo convosco no reino de meu Pai. E, tendo cantado o
hino, saíram para o Monte das Oliveiras.” Mateus 26.20-30.
A palavra páscoa significa passagem da escravidão para a
libertação. É uma festa judaica em comemoração de anos e anos de escravidão.
Deus mandou que o povo de Israel celebrasse a
Páscoa com o pão sem fermento, passas, ervas amargas, para mostrar o novo tempo
que o povo passaria a viver.
Os sacerdotes moravam nos palácios, o povo, estava
paupérrimo, mas os Romanos deram para os sacerdotes, um lugar no palácio, foi tipo;
um ‘cala boca’. O lugar dos sacerdotes não era nos palácios, mas, no templo. Por
aí vemos a revolta do povo.
Jesus não teve lugar para nascer, nasceu no meio dos
animais, mas, os sacerdotes estavam no palácio.
Jesus era problema para os sacerdotes, porque dizia verdades
a eles. Os sacerdotes não davam exemplo e Jesus os confrontava, por isso, eles, deliberaram matar Cristo. “E consultaram-se mutuamente para prenderem
Jesus com dolo e o matarem. Mas diziam: Não durante a festa, para que não haja
alvoroço entre o povo.” Mateus 26.4-5.
Jesus tinha uma missão: salvar a humanidade, por isso, caminhava
em direção à morte e Judas fez parte desse processo ao trair Jesus.
Ele era uma
pessoa com a aparência bondosa, de caridade; o pior tipo de pessoa. Malicioso parecia
que era o melhor, os discípulos perguntavam entre si, quem deles seria o traidor, mas, ninguém
poderia imaginar que fosse Judas – “E
eles, entristecendo-se muito, começaram cada um a dizer-lhe: Porventura sou eu,
Senhor?” Mateus 26.22.
Para ser traição, tem que ser amigo, Judas era amigo de Jesus. Do inimigo você
espera pedrada, critica, mas, do amigo, você espera amor, companheirismo...
Confiança , fidelidade, dedicação, renuncia, são bases para
o relacionamento. Quando passamos a
confiar em Deus, Ele guerreia as nossas causas.
Após a ceia com os discípulos, cantaram um hino. O louvor
nos fortalece. Comece o ano louvando! A ceia do Senhor fortalece, o louvor fortalece,
a oração fortalece!
Satanás vai fazer tudo para nos ferir! Mas Jesus já levou
toda maldição na cruz do calvário.
Judas se vendeu por 120 denários, 120 dias de trabalho,
seria hoje para nós, R$2.900,00, o mais baixo preço para um escravo – Ele vendeu
Jesus por moedas de prata. Que não sejamos a testemunha falsa!
Existe diferença entre arrependimento e remorso, se Judas tivesse
arrependido seria muito fácil, se Adão tivesse se arrependido, seria muito
fácil. Judas se vendeu! Não se venda!
Todos os dias há pessoas se vendendo por muito pouco! Judas não vendeu Jesus, porque Jesus não tem
preço!
Pr. Jorge Linhares
Edição: Renata G. Santana
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