sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Notícias de Londres

Londres adere a plano de carbono-zero até 2050


A cidade de Londres, no Reino Unido, uma das principais metrópoles do mundo, decidiu adotar um plano para conseguir se manter viva. Até 2050, a cidade vai ser completamente verde, com emissão zero de gases poluentes.
A medida pode soar radical para um curto período de tempo, mas não é mais questão de escolha: 9.000 pessoas já morrem anualmente devido a problemas de saúde causados pela poluição do ar. Para alcançar a meta, reduzir drasticamente o uso de carros na cidade e investir em edifícios sustentáveis fazem parte do plano. O impacto da poluição do ar na qualidade de vida atingiu índices críticos em Londres e já ameaça o futuro de uma geração.
São 9.000 londrinos que morrem precocemente todos os anos devido à exposição excessiva à poluição do ar.
São gastos, 3,7 bilhões de libras, que é o custo da poluição do ar à economia de  Londres pelos danos causados à saúde pública.
São 2 vezes mais chance de contrair doenças pulmonares é a realidade de quem vive em áreas centrais da cidade, ante aqueles que vivem em regiões afluentes e 24% das escolas primárias estão em áreas cujo limite de poluição do ar já foi ultrapassado.



Um novo teatro na cidade

O primeiro grande teatro comercial totalmente novo a ser construído em Londres em 80 anos. O The Bridge Theatre, que abre suas portas nesta temporada, cercado por uma grande antecipação, é o ambicioso projeto de dois pesos pesados ​​da cena britânica. Nicholas Hytner e Nick Starr, durante 10 anos, foram  diretor artístico e executivo, respectivamente, do Teatro Nacional. Eles trouxeram a empresa nacional inglesa para um sucesso comercial, criativo e financeiro sem precedentes. Quando partiram, em 2015, advertiram que continuariam a produzir teatro no setor comercial, mas que queriam criar algo novo. Sua criatura é o Bridge Theatre, localizado na margem sul do Tamisa, ao lado da Torre de Londres, e o foco na nova dramaturgia chama a atenção. Uma proposta que será bem-vinda como complemento de um West End focado cada vez mais em musicais e shows da Broadway.
Das oito produções anunciadas, todos menos um Júlio César são obras novas. Não há escassez de bons locais em Londres que competem nessa liga, mas nenhum como a Ponte oferece um público tão amplo.
Um convite saudável a novos dramaturgos para pensar grande. A primeira temporada da Ponte abrirá em 17 de outubro, uma comédia intitulada Young Marx de Richard Bean e Clive Coleman nos primeiros anos do autor de The Capital, que está escondido das autoridades do Soho de Londres.
É dirigido pelo próprio Hynter e apresenta o papel de Karl Marx com Rory Kinnear, ator habitual de seu palco no Nacional.
Hynter referiu-se ao show como "uma declaração de intenção provocadora, contundente e divertida" do novo teatro.
Starr disse durante a apresentação do projeto há alguns meses que o aumento do público nos teatros de Londres torna viável um projeto como o que Hynter e ele atacam. "Londres é uma ótima cidade para fazer e ver teatro, como demonstrado pelo crescimento de 25% no público nos últimos 15 anos", explicou. "Nós pensamos que há espaço para um novo jogador independente na cena".

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