sábado, 29 de junho de 2013

Convivendo com o mundo, deixando claro nossa posição

Que momentos são esses nós brasileiros estamos vivendo?
Hoje, 29/06,  por exemplo, agora pela manhã, já temos a Câmara Municipal tomada pelos estudantes.

Não sabemos o que está por trás disso, o que vem depois disso, e o que mudará no Brasil.


Hoje no Brasil, somos 40 milhões de evangélicos e profetizo que nos próximos 10 anos seremos 80 milhões.

Se cada um de nós cumprirmos o nosso papel de trazermos mais uma pessoa para o evangelho mudaremos a face do nosso país.

Se acreditamos num Deus vivo, que transforma água em vinho, que abre o mar para o povo passar, podemos acreditar que o Senhor fará uma mudança na nação.

No livro de Jó no primeiro capítulo, Deus chama os filhos aos céus, e quem vai no meio deles? Satanás. Em meio a toda essa mudança que vivemos no Brasil, em que os filhos de Deus pedem mudança, também está nesse meio o príncipe desse mundo.

Quero compartilhar com você o texto de Mateus 9.9-13.

E Jesus, passando adiante dali, viu assentado na recebedoria um homem, chamado Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. E aconteceu que, estando ele em casa sentado à mesa, chegaram muitos publicanos e pecadores, e sentaram-se juntamente com Jesus e seus discípulos. E os fariseus, vendo isto, disseram aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores? Jesus, porém, ouvindo, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas, sim, os doentes. Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício. Porque eu não vim a chamar os justos, mas os pecadores, ao arrependimento.

Considero Mateus e Lucas dois grandes repórteres da vida cristã.  Por que Jesus não escolheu José de Arimatéia para ser um dos que escreveram o evangelho? Jesus foi exatamente onde estava os pecadores, no caso Mateus, que era coletor de impostos,  para escrever tudo o que aconteceria.

Fomos mandados por Deus para essa missão: tornar o mundo melhor e levar aos que não conhecem a mensagem de Jesus, o que Deus quer e como o ser humano pode ser transformado.
 
Se nos fecharmos e não nos envolvermos com outros grupos não poderemos levar a mensagem de Jesus e nos tornaremos como os fariseus, impondo um jugo as pessoas.

O ponto principal do equilíbrio na nossa convivência com o mundo é termos muito claro na nossa vida o Deus a quem servimos. 

O ponto fundamental para convivermos com o que chamamos de mundo, é trazermos as pessoas para o evangelho.

Sou um comunicador e muitas vezes me deparei com situações constrangedoras para um cristão vivenciar, como por exemplo, fazer a cobertura do carnaval, quando há muitas mulheres nuas. 

No primeiro ano em que fiz a cobertura, haviam muitas mulheres nuas, mas nesse ano, não houve nenhuma pessoa.

Convivo com o mundo e através do meu testemunho alcanço as pessoas para o evangelho e tenho colhido frutos. 

Não mudaremos todas as pessoas, mas não podemos abrir mão de fazer o nosso papel que é o de conviver com o mundo e dizer que há uma luz, que há Aquele que pode fazer o mundo melhor. Somos livres pra isso.


Conviver com o mundo significa conviver com tudo que está aí. Os evangélicos no Brasil hoje são vítimas de um preconceito gigantesco no país, justamente pela imprensa brasileira.

Como  Mateus convivemos com esse mundo e somos chamados para orar pelo Brasil e orar pela liberdade religiosa no Brasil. Se assim não o fizermos, poderemos ver vigorar  no Brasil leis como a da Homofobia e ficarmos com as mãos atadas. 

A capacidade de retrocesso no Brasil é muito grande, porque o país ainda está afundando numa visão que não é a nossa. Precisamos deixar claro o nosso limite que é a nossa fé, no mundo em que convivemos.

Mais do que nunca os evangélicos brasileiros terão que se manifestar nas ruas, na política. Vivemos um momento no país que os evangélicos terão que ocupar esse espaço, para que nossos filhos possam viver no futuro com dignidade.

Carlos Viana
Jornalista/ Membro da Igreja Batista Getsêmani no Congresso 1.000 homens.

Edição: Renata G. Santana

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