quinta-feira, 28 de junho de 2012

Desapontado consigo mesmo!


Conhecemos o interior de alguém quando o lugar da felicidade se torna o lugar da aflição.  Foi só José morrer para que esquecessem a sua grandeza. Por isso, devemos fazer o melhor agora.

Existe alguma coisa na alma que nos leva a desvalorizar a nós mesmos cada vez que fazemos alguma coisa errada. Talvez seja porque nossos pais esperam muito de nós, ou os professores que não elogiam o que fazemos de certo e criticam tudo o que fazemos de errado. Ou talvez porque, até certo ponto, seja bem a gente se sentir dessa maneira. Nos leva a ser sensíveis ao erro, e nos leva ao arrependimento e maturidade. Mas também nos leva a expectativas irreais, a colocar alvos altos demais para alcançar e exigir uma perfeição que nunca teremos nessa vida.

A igreja, muitas vezes, constrói níveis altos demais. Diz o tempo todo que temos que ter padrões morais elevados e nos esforçar para atingir os padrões de santidade para chegar ao céu. Parece que alguns estão sempre nos dizendo, seja com palavras ou olhares, "você pode ser e fazer melhor". 
Mas essas palavras deveriam ser uma mensagem de encorajamento, nunca de cobrança ou condenação. Deveriam ser um elogio a nossa capacidade de crescer, não uma crítica a nossa tendência de cometer erros.

Há muita gente no mundo desapontado consigo mesmo. Diz para si mesmo que é um pecador e que não merece ser amado. Confessa os erros o tempo todo, mas o perdão nunca o cura da aflição que continua sentindo.

O infeliz vive debaixo de um jugo, debaixo de culpa, acha que a vida não tem sido justa com ele. Ou sente que na sua estrada, alguém - parente, professor, patrão ou líder - fez alguma coisa ou lhe ensinou que ele não é bom o bastante e ele acreditou.

Grande parte da infelicidade vem desse erro - preciso ser perfeito para ser amado.
Logo, para não deixar de ser amado as pessoas escondem seus defeitos, falseiam vida, se tornam hipócritas, mentem, e enganam.

A cura está em compreender que sou amado como sou, não preciso esconder meus pecados de Deus, tenho que confessá-los. Não preciso mentir por medo do castigo, ao falar a verdade, ele me aceita tal qual sou e me ama ainda mais.



Pr. Silmar Coelho

O Pr. Silmar Coelho é casado com Janice Coelho e é pai de Tiago, Filipe, Lucas e Cristine. Doutor em liderança pela Universidade Oral Roberts, Tulsa/ USA. Escreveu vários Best-Sellers. É escritor premiado, músico, compositor e pastor há mais de 39 anos.

www.silmarcoelho.com.br
Twitter: @silmarcoelho
Facebook: pastorsilmar



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Na crise, grandes empresas fecham as portas. Os céticos se entregam a desesperança. Os tolos procuram culpados. Os derrotistas desistem. Os saudosistas comentam do áureo passado que ficou para trás. Porém, há quem não se entrega; busca saída, e mostra o valor da persistência.

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