domingo, 26 de janeiro de 2014

O poder das palavras

“E, finalmente, sede todos de um mesmo sentimento, compassivos, amando os irmãos, entranhavelmente misericordiosos e afáveis. Não  tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção.  Porque Quem quer amar a vida, E ver os dias bons, Refreie a sua língua do mal, E os seus lábios não falem engano.” 1 Pedro 3.8-10

A palavra falada adquire uma força incontrolável capaz de nos trazer alívio  ou dor.  No ventre, uma criança já sente se está sendo amaldiçoada ou abençoada.

Tiago nos fala sobre o tropeço nas palavras: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo.  Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal é perfeito, e poderoso para também refrear todo o corpo.  Ora, nós pomos freio nas bocas dos cavalos, para que nos obedeçam; e conseguimos dirigir todo o seu corpo.  Vede também as naus que, sendo tão grandes, e levadas de impetuosos ventos, se viram com um bem pequeno leme para onde quer a vontade daquele que as governa.  Assim também a língua é um pequeno membro, e gloria-se de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia.  A língua também é um fogo; como mundo de iniqüidade, a língua está posta entre os nossos membros, e contamina todo o corpo, e inflama o curso da natureza, e é inflamada pelo inferno.  Porque toda a natureza, tanto de bestas feras como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, se amansa e foi domada pela natureza humana;  Mas nenhum homem pode domar a língua. É um mal que não se pode refrear; está cheia de peçonha mortal.  Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus.  De uma mesma boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não convém que isto se faça assim.  Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?” Tiago 3.1-11
As palavras tem o poder de mudar o rumo da nossa vida, o poder de bênção ou maldição está no poder da língua. É difícil controlar a língua e o diabo é o maior interessado em que amaldiçoemos em momentos de raiva, decepção.
Existem palavras que matam o amor, matam a esperança.  Muitos pais vivem debaixo de sentença de maldição proferidas pelos pais deles, e hoje, eles,  estão transferindo essas palavras de maldição para seus filhos.
Muitas vezes acreditamos mais nas palavras de maldição, do que nas palavras de bênção.  Tem gente destruída, fracassada, quebrada pelas palavras de maldição que proferem. As palavras são sementes que uma vez semeadas, começam a crescer e a dar frutos.
“Você é burro, não vai aprender nunca, você destrói tudo em que coloca suas mãos, você não presta, você não vai dar nada na vida, fracote, boca de cabide... " São as palavras de maldição que tem assolado muitas pessoas, muitas famílias.
Tome cuidado com o que você diz para seu cônjuge: “Vagabundo, os homens são todos iguais, não sei onde estava com a cabeça quando me casei com você, mentiroso, sem vergonha, vá para o inferno, fracassado...”  Essas palavras duras tem sido proferidas dentro do lar... “Sua baleia, você não vai dar nada na vida, você não presta pra nada, feia...”
Somos fonte de vida, de bênção, por isso as palavras de maldição não condizem com a  nossa vida.
Mesmo quando as coisas estiverem ruins, se você não tiver nada para falar, cale a boca, cerre os seus lábios, mas, não profetize palavras de maldição, ou então, profetize vida.
Profetize  uma vida de sucesso, de vitória, de progresso, de comunhão com Deus, de alegria, de temor do Senhor.... Ensine seus filhos a pedirem bênção. São poucas as crianças que pedem bênção para os pais hoje.
Lembre-se sempre:  Ainda que você veja o contrário, profetize vida!
“A boca do justo é fonte de vida, mas a violência cobre a boca dos perversos.” Provérbios 10.11
Pr. Daniel Fialho
Edição: Renata G. Santana

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