terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O dia em que Deus mudou a lei

“Porém, Zelofeade, filho de Hefer, não tinha filhos, senão filhas; e os nomes das filhas de Zelofeade foram Maalá, Noa, Hogla, Milca e Tirza.”  Números 26:33

Números 26 é o inicio de um evento no meio dos filhos de Israel.  Deus havia falado a Moisés para fazer um senso no meio do povo. O Senhor queria que Moisés contasse o número exato de mulheres, homens, crianças, idosos, solteiros e casados.

Moisés seguiu a instrução e o Senhor voltou a falar com ele, dizendo que dividiria Canaã em herança e cada um receberia sua porção. Nenhuma família ficaria perdida, brigando por terra.

Com isso Deus pegava a promessa que estava no campo das palavras e a materializava para o povo.  Desde Abraão, as promessas estavam apenas no campo das palavras. As promessas de Deus para a sua vida, que ainda estão no campo das palavras se materializarão.

Haviam alguns princípios para que a promessa se materializasse:

1º) A herança deveria ser entregue ao pai;
2º) Na ausência do pai o filho (homem) deveria recebê-la em seu lugar, a herança seria divida por famílias e o filho homem poderia representar a casa para receber.

Todos receberam a herança, menos uma família que não teve o nome do Pai citado. O nome de Zelofeade não foi citado porque neste tempo ele já era morto. O nome do filho não entrou, porque nessa família não havia filhos homens, só mulheres. Sendo assim, de acordo com a lei, essa família não tinha o direito de receber a herança.

Mas as mulheres da família de Zelofeade tomaram algumas atitudes:

1ª) Encontraram um meio de chegar até Moisés
Quem quer chegar a algum lugar encontra um meio.

2ª) Elas se apresentaram diante de Moisés
Existem coisas que só o profeta resolve.

3ª) Elas se sentiram no direito de receber
Quem se sente no direito de receber a bênção, acredita e corre atrás.

Muitos de nós não recebemos milagres porque comportamos numa fé coletiva, só acreditamos se outros acreditarem.

A mulher do fluxo de sangue, depois de tantos anos sofrendo, levantou-se, saiu de casa, enfrentou a multidão e tocou na orla do manto de Jesus, porque ela queria receber  a cura. Quem quer receber a bênção não fica parado! Se você crer, as coisas serão transformadas na sua vida!

Das filhas de 
Zelofeade, a primeira a falar com Moisés foi Maalá, seu nome significa: aquela que tem confiança. 

A segunda pessoa foi Noa, seu  nome significa: ninguém me detém.
Creia que ninguém deterá/ impedirá você de conquistar sua vitória.

A terceira pessoa foi  Hogla, seu nome significa: eu recebi autoridade. Quem tem autoridade acredita que a sua vida pode mudar, quem tem autoridade carrega na sua vida Jeremias 1.19, quem tem autoridade acredita que o que está fechado vai se abrir!


A quarta pessoa foi Milca, seu nome significa: meus pés não estão amarrados!

A quinta pessoa foi Tirza, seu nome significa: aquela que nasceu para mudar a história!

Nunca requeira nada se você não tem argumentos. As filhas de Zelofeade disseram a Moisés:
"Nosso pai morreu no deserto. Ele não estava entre os seguidores de Corá, que se ajuntaram contra o Senhor, mas morreu por causa do seu próprio pecado e não deixou filhos. Por que o nome de nosso pai deveria desaparecer de seu clã por não ter tido um filho? Dê-nos propriedade entre os parentes de nosso pai". Nm 27.3,4.

Seja fiel a tudo que lhe foi confiado, porque chegará um dia que irá pesar para a concretização do seu milagre a sua fidelidade.  Aquelas moças tinham um argumento forte, o pai dela era fiel, ele não estava entre os que se rebelaram junto a Corá.

A sua fidelidade o levará a muitas vitórias, muitos milagres, a um tempo de honra.  Quantas gozações essas moças devem ter sofrido?  Só que enquanto zombavam delas, a causa estava com Deus.

E como terminou a história? “Diga aos israelitas: Se um homem morrer e não deixar filho, transfiram a sua herança para a sua filha.” Nm 27.8.  DEUS MUDOU A LEI!

Prepare-se para ver o Senhor mudar a lei na sua vida. Por causa da reivindicação justa daquelas moças, a história delas foi transformada!

Pr. Eliel Lima
Edição: Renata  G. Santana 

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